segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

De Encontro ao Inesperado



"Você se arrumou toda e saiu nesse calor desumano carioca, com o seu melhor perfume, o cabelo perfeito, um decote envolvente mas no estilo de sempre. No final da festa, você toda acabada, com o cabelo preso, a maquiagem borrada, porque já passou a mão em tudo, se confundiram suor com base, e foi tudo pingando por ai enquanto dançava, o perfume esta dentro dos narizes que elogiaram o seu perfume, esta no ar, esta nos abraços que você deu, menos em você, sua roupa grudando no corpo e algum imbecil pisou no seu sapato e o sujou.
Um telefonema muda seu rumo e você sempre à favor do acaso, vai de encontro ao inesperado, sem nada à cobrar. Você lava o rosto, refresca a alma, fica limpa, mas sabe que o encanto desceu no ralo. É então que ele te puxa e segura bem forte, com aquele braço tão forte, bem pertinho de você, a centímetros do seu rosto, da sua alma, recentemente refrescada, te olhando profundamente por segundos intermináveis e você se sentindo um monstrinho, amando o momento mas querendo lançá-lo a 1km longe pra ele não continuar vendo suas imperfeições, ai ele com uma voz de quem não perderia nem ganharia nada sendo sincero, diz: “Meu Deus, você é linda!"
Você sorri e tranca o olho mas só vê clarão, porque esqueceu da vida, do calor do Rio de Janeiro, das cantadas escrotas que recebeu, esqueceu do seu passado, o que faria no futuro, e de todos os outros homens bem definidos que já quis na vida, nem lembra mais porque se arrumou tanto... e só restou luz."
- Porque eu to contando isso na segunda pessoa do singular ?
Porque eu jamais me deixaria enganar assim tão fácil, com tão pouco, DEÊM "CTRL C" NO QUE EU 'TÔ' ESCREVENDO, jamaaaais!
(Hahaha)
Casa comigo moço ?

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